Testo: Gal Costa. De Tantos Amores. Força Estranha.
Eu vi o menino correndo
Eu vi o tempo
Brincando ao redor do caminho daquele menino
Eu pus os meus pes no riacho
E acho que nunca os tirei
O sol ainda brilha na estrada e eu nunca passei
Eu vi a mulher preparando outra pessoa
O tempo parou pra eu olhar para aquela barriga
A vida e amiga da arte
E a parte que o sol me ensinou
O sol que atravessa essa estrada que nunca passou
Por isso uma forca me leva a cantar
Por isso essa forca estranha
Por isso e que eu canto, nao posso parar
Por isso essa voz tamanha
Eu vi muitos cabelos brancos na fonte do artista
O tempo nao para e no entanto ele nunca envelhece
Aquele que conhece o jogo
Do fogo das coisas que sao
E o sol, e a estrada, e o tempo, e o pe e e o chao
Eu vi muitos homens brigando
Ouvi seus gritos
Estive no fundo de cada vontade encoberta
E a coisa mais certa de todas as coisas
Nao vale um caminho sob o sol
E o sol sobre a estrada e o sol sobre a estrada e o sol
Por isso uma forca me leva a cantar
Por isso essa forca estranha
Por isso e que eu canto, nao posso parar
Por isso essa voz tamanha
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