Testo: Milton Nascimento. Raca.
La vem a forca, la vem a magia
Que me incendeia o corpo de alegria
La vem a santa maldita euforia
Que me alucina, me joga e me rodopia
La vem o canto, o berro de fera
La vem a voz de qualquer primavera
La vem a unha rasgando a garganta
A fome, a furia, o sangue que ja se levanta
De onde vem essa coisa tao minha
Que me aquece e me faz carinho?
De onde vem essa coisa tao crua
Que me acorda e me poe no meio da rua?
E um lamento, um canto mais puro
Que me ilumina a casa escura
E minha forca, e nossa energia
Que vem de longe pra nos fazer companhia
E Clementina cantando bonito
As aventuras do seu povo aflito
E Seu Francisco, bone e cachimbo
Me ensinando que a luta e mesmo comigo
Todas Marias, Maria Dominga
Atraca Vilma e Tia Hercilia
E Monsueto e e Grande Otelo
Atraca, atraca que o Nana vem chegando
Que me incendeia o corpo de alegria
La vem a santa maldita euforia
Que me alucina, me joga e me rodopia
La vem o canto, o berro de fera
La vem a voz de qualquer primavera
La vem a unha rasgando a garganta
A fome, a furia, o sangue que ja se levanta
De onde vem essa coisa tao minha
Que me aquece e me faz carinho?
De onde vem essa coisa tao crua
Que me acorda e me poe no meio da rua?
E um lamento, um canto mais puro
Que me ilumina a casa escura
E minha forca, e nossa energia
Que vem de longe pra nos fazer companhia
E Clementina cantando bonito
As aventuras do seu povo aflito
E Seu Francisco, bone e cachimbo
Me ensinando que a luta e mesmo comigo
Todas Marias, Maria Dominga
Atraca Vilma e Tia Hercilia
E Monsueto e e Grande Otelo
Atraca, atraca que o Nana vem chegando
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