Testo: Regina Elis. O Bêbado E A Equilibrista.
Caia a tarde feito um viaduto
E um bebado trajando luto me lembrou Carlitos
A lua, tal qual a dona de um bordel
Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel
E nuvens, la no mata-borrao do ceu
Chupavam manchas torturadas - que sufoco!
Louco, um bebado com chapeu coco
Fazia irreverencias mil pra noite do Brasil (meu Brasil)
Que sonha com a volta do irmao do henfil
Com tanta gente que partiu num rabo de foguete
Chora a nossa patria mae gentil
Choram Marias e Clarices noi solo do Brasil
Mas sei que uma dor assim pungente
Nao ha de ser inutilmente
A esperanca danca na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha pode se machucar
Azar, a esperanca equilibrista
Sabe que o show de todo artista tem que continuar
E um bebado trajando luto me lembrou Carlitos
A lua, tal qual a dona de um bordel
Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel
E nuvens, la no mata-borrao do ceu
Chupavam manchas torturadas - que sufoco!
Louco, um bebado com chapeu coco
Fazia irreverencias mil pra noite do Brasil (meu Brasil)
Que sonha com a volta do irmao do henfil
Com tanta gente que partiu num rabo de foguete
Chora a nossa patria mae gentil
Choram Marias e Clarices noi solo do Brasil
Mas sei que uma dor assim pungente
Nao ha de ser inutilmente
A esperanca danca na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha pode se machucar
Azar, a esperanca equilibrista
Sabe que o show de todo artista tem que continuar
Regina Elis
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