Testi:
Paulinho Moska Careta

poeira, eu ja fui planeta E ate contei os grao que caem da ampulheta Ja fui o movimento de uma estatueta Eu quis ser tao maluco que fiquei careta

Voce nao precisa dizer mais nada Que ainda consigo escutar O som do vazio das suas palavras de adeus Que seus olhos nao param de gritar: Pra onde voce

Eu me vi entrar para o lado de fora Quando te vi chegar na hora d'eu ir embora Tempestades de areia no meio do mar deserto Meus olhares distantes nao

Meu pensamento nao quer pensar ele esta com preguica de se levantar Depois de um sono tao profundo e duro acordar e ver que no mundo tudo e novidade,

Ando pela rua a te chamar Mas na verdade, tanto faz Porque visto as frases que voce me deu Mas elas nao me servem mais O que aconteceu com seu futuro

Pra onde essa onda vai? De onde essa onda vem? Eu nao sei o que ela me traz Mas o meu desejo e que me leve tambem Ha ondas que nascem no horizonte Logo

Um fala, o outro escuta Um cala, o outro muta Um grita, o outro olha Um habita, o outro desfolha Um aperta, o outro solta Um liberta, o outro volta

As vezes pareco gostar Das coisas que voce detesta Mas nao precisa me matar toda vez que achar que esta certa Se jogo minhas ondas de mar No incendio